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Gabriel Ferraresi (GPJ)
Gabriel Ferraresi, aos 35 anos, presidiu o Grupo de Plastimodelismo de Jundiaí (GPJ) de 2017 a 2021 ao qual hoje atua como membro participante. Para ele, o plastimodelismo não é apenas um hobby, mas um refúgio e exercício terapêutico. Especializado em montagem de blindados na escala 1/35, tem predileção por veículos raros e prefere técnicas tradicionais como o aerógrafo e tintas renomadas. Valoriza a precisão ao recriar veículos históricos e acumulou várias medalhas de ouro em concursos, compartilhando dicas valiosas sobre seu método de trabalho.
Mais sobre o Plastimodelista
Natural de Indaiatuba
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Email: gabrielfsc@terra.com.br
Plastimodelismo: um exercício de concentração
Quem é da região de Campinas e Jundiaí (SP), certamente já ouviu falar do plastimodelista Gabriel Ferraresi. À frente do Grupo de Plastimodelismo de Jundiaí (GPJ) por quatro anos, de 2017 a 2021, este jovem entusiasta de 35 anos, ajudou a revitalizar o grupo, fundado em 2001, inativo até sua entrada como presidente.
“Fui eleito por minha forte atuação na área digital do plastimodelismo”, relembra. Durante sua gestão, foram criados um novo logotipo, uniformes, página no Facebook e um estatuto, tudo isso com poucos membros e reuniões mensais. Entre as atividades realizadas, organizaram dois eventos significativos, sendo um deles beneficente, em 2018, em prol do Greendacc (Grupo em Defesa da Criança com Câncer).
Sua saída ocorreu devido à mudança de cidade, mas continua envolvido com o grupo, que agora se prepara para um terceiro evento em setembro deste ano. “Já fica o convite para todos participarem”, acrescenta.
Começou a montar miniaturas aos sete anos. Para ele, o plastimodelismo é mais que um hobby, é terapia. “É um refúgio, um exercício de concentração que ajuda a combater a ansiedade.” Sua motivação vem de livros e fotografias que o inspiram a recriar veículos históricos com precisão. “Tenho predileção por veículos raros”, afirma.
Prefere montar blindados na escala 1/35, sua especialidade e categoria pela qual recebeu mais prêmios, mas também monta aviões e foguetes. “As únicas categorias que não me aventuro são carros e motos. Pinturas brilhantes definitivamente não são para mim.”
Entre os desafios, destaca o T28 Super Heavy Tank da Dragon, um kit exigente devido à enorme quantidade de peças. Em um projeto, levou um ano para concluir o modelo IS-7 da Trumpeter na escala 1/35. Pressa pra que, não é mesmo Gabriel? Para ele, o que vale é valorizar a qualidade sobre a quantidade.
E pra quem já acumulou várias medalhas de ouro em concursos, Gabriel compartilha algumas dicas de seu método de trabalho. Utiliza técnicas tradicionais como o aerógrafo e tintas de marcas renomadas, além de empregar carvão vegetal em pó para dar um aspecto sujo aos modelos e realçar os relevos. “É uma prática pouco comum hoje em dia”, comenta. Também usa caneta nanquim 0.1mm para destacar os baixos-relevos, ao invés de wash, por considerar “uma técnica mais segura”. Prefere deixar seus modelos soltos, sem cenários elaborados.
Seu conselho para os jovens iniciantes é claro: monte para si mesmo, sem se preocupar com a opinião dos outros ou competições. Ele incentiva a participação em cursos e eventos, destacando que hoje é fácil acessar informações, com muitas opções de aprendizado online.