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Carlos Eduardo de Oliveira
Carlos, 46 anos, é militar do Exército Brasileiro e operador de tanques de guerra. Sua paixão pelo plastimodelismo começou aos 15 anos, inicialmente com aviação nas escalas 1/48 e 1/72. Embora planeje retomar com a montagem de aviões, seu foco hoje é na militaria moderna, com 10 kits de tanques finalizados, alinhando seu hobby à sua profissão. Premiado em diversos eventos, destaca-se pelo M88A1 içando o M113A2 e pelo T-72B3M. Carlos valoriza a pesquisa detalhada e técnica apurada, conectando-se com outros plastimodelistas para compartilhar sua paixão e aprimorar suas habilidades.
Mais sobre o Plastimodelista
Natural de Rio Negro (PR)
Contatos
Email: sargentodeoliveira@hotmail.com
Tanquista por profissão, modelista por hobby
Conhece alguém que monta tanques de guerra em miniatura? Provável que sim. Mas já ouviu falar de alguém que, além de montar esses modelos com precisão e realismo, também opera tanques de verdade como profissão? Esse alguém é o Carlos Oliveira, pernambucano de 46 anos, militar do Exército Brasileiro no Paraná.
Sua história com o modelismo começou aos 15 anos, inicialmente com montagens de aviação, uma grande paixão sua, nas escalas 1/48 e 1/72. Na década de 90, já havia montado cerca de 30 aviões, dando lugar posteriormente à militaria moderna.
Embora planeje retomar com a categoria inicial, seu forte hoje está nos kits mais relacionadas à sua atividade profissional, totalizando 10 tanques finalizados. “Minha proximidade com esse meio facilita na construção dos modelos,” diz Oliveira, que já participou de diversos eventos em unidades militares, onde expôs seus trabalhos e compartilhou sua paixão com colegas e visitantes.
Por falar em compartilhar, uma curiosidade: ele, que é operador do Blindado Leopard 1A5 BR, já montou três modelos desse veículo para amigos, mas ainda nenhum para si mesmo – algo que pretende fazer num futuro próximo.
Entre suas montagens mais importantes estão o M88A1 içando o M113A2, que lhe rendeu o primeiro troféu, sendo também o mais desafiador. “Tive que corrigir praticamente o kit inteiro para que representasse a versão brasileira”.
Uma das coisas que o plastimodelismo o ensinou foi a paciência, a exemplo disso, Carlos cita o T-72B3M, que levou um ano para montar, sendo premiado em todos os eventos que participou e considerado pelos amigos e esposa seu melhor trabalho.
Ele também se orgulha do Challenger 2, seu primeiro kit com sets de aftermarket*, e da pick-up Toyota Technical, sua primeira conversão total de um kit, que ganhou um troféu em seu primeiro evento. Outro projeto notável é o MK A WHIPPET, um tanque médio britânico utilizado durante a Primeira Guerra Mundial, concluído em impressionantes seis dias.
Carlos atribui essas premiações à precisão e representação da realidade. Para isso, se inspira em livros e na história militar na construção dos seus modelos. “Não faço nada sem antes pesquisar muito e saber todas as informações disponíveis do modelo real que quero representar”.
Sua técnica de pintura envolve pós-sombreamento, luz e sombras suavizadas, sempre buscando um equilíbrio entre arte e realidade.
Sua mais recente montagem é um Kubelwagen da Italeri, escala 1/35, ainda em processo. “Farei um veículo da FEB, o ‘Caroço’. É um kit bem antigo, mas muito agradável de montar” – “Caroço” é um dos veículos capturados e utilizados pela Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a Segunda Guerra Mundial.
E para mostrar seus trabalhos e trocar ideias, Carlos se conecta com outros plastimodelistas em grupos de WhatsApp, redes sociais e eventos de plastimodelismo. “Esses eventos nos dão experiência, ajudam no desenvolvimento do hobby e estreitam laços”.
Aos iniciantes, recomenda que façam suas montagens com calma, pesquisem muito e pratiquem as técnicas em sucatas ou colheres de plástico antes do kit. “Cursos ajudam, mas a prática é fundamental,” aconselha.