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Paulo Renato Morgado
Paulo Renato é um médico socorrista que enfrenta a intensidade da profissão com plantões desafiadores. Para aliviar o estresse, dedica-se ao plastimodelismo, uma paixão que começou aos sete anos, ao montar um Messerschmitt Me 262 (1:144). Com mais de 500 modelos, principalmente da Segunda Guerra Mundial, blindados, figuras em escala 1:35, aviões (1:72) e alguns barcos, realiza pesquisas históricas para dar autenticidade ao seu trabalho. Participar de eventos enriquece sua experiência com troca de conhecimentos e amizades, transformando a agitação do dia a dia em momentos de descontração e prazer.
Mais sobre o Plastimodelista
Natural de Sao Paulo
Contatos
Email: pr_morgado@yahoo.com.br
Plastimodelismo: Uma pausa necessária na vida de um socorrista
Na agitada rotina de um médico socorrista, marcada por plantões e atendimentos contínuos e desafiadores, Paulo Renato Morgado encontra no plastimodelismo um refúgio do estresse diário.
Sua paixão pelo hobby começou na infância, aos sete anos, ao montar seu primeiro kit: um Messerschmitt Me 262 (1:144). Desde então, acumulou mais de 500 modelos, principalmente de artigos da Segunda Guerra Mundial, blindados, figuras em escala 1:35, aviões (1:72) e alguns barcos.
Ele acredita que existem diferentes tipos de plastimodelistas, cada um com seu estilo único, o que torna o hobby ainda mais interessante e permite a expressão da personalidade nas criações. Destaca os “caixamodelistas” e “caixa acumuladores”, brincando que é difícil não ter um pouco desse tipo em cada montador, já que ele mesmo possui vários kits “jurássicos” guardados. Também menciona os “detalhistas”, que customizam modelos com peças adicionais, e os “narradores”, que criam cenários completos, identificando-se com essas características.
Entre seus modelos favoritos, o Matilda (1:35) o levou a explorar técnicas de acabamento inovadoras, utilizando cola de PVC e tinta para tecido. Outro predileto é uma vinheta com um Sherman Easy Eight e um Pak 37, montado com seu filho mais novo, além de um submarino chinês-coreano, feito com seu filho mais velho. Para ele, cada modelo tem sua história: alguns a gente monta para diversão, outros de forma simples, para concursos ou com os filhos.
Um de seus diferenciais é o trabalho de pesquisa histórica, buscando informações sobre campanhas, épocas de uso, detalhes de blindados e camuflagens. Isso permite que suas montagens de cena, vinhetas ou dioramas sejam autênticas.
Para dar vida ao seu trabalho, utiliza tintas acrílicas à base de água, aplicando técnicas de pré-shading para criar profundidade, além de tintas a óleo em áreas específicas, como o “pin wash”.
Dedica-se ao hobby sempre que pode, buscando um tempo de qualidade longe das obrigações médicas e outros compromissos. Com uma a duas horas a cada quinzena, ou um pouco mais, quando está próximo da data de eventos, se entrega ao prazer de montar seus kits. O tempo passado com os filhos, que vez ou outra compartilham dessa paixão, torna a experiência ainda mais especial.
O plasti é muito mais do que uma distração para Renato; ele encontra uma conexão entre seu trabalho e a arte de montar modelos. “É como atuar em urgências e cirurgias. Você precisa superar obstáculos”, diz ele, ressaltando a atenção aos detalhes e a paciência necessárias em ambas as ações.
Participar de eventos, como os Grupos GPC e GPJ (Campinas e Jundiaí) e o GPPSD (São Paulo), é importante para ele, pois valoriza a troca de conhecimentos e a amizade que se forma nesses encontros, além da oportunidade de ter seus kits reconhecidos em premiações.
Paulo brinca que o plastimodelismo é como um vício difícil de deixar: “Acho que todo modelista tem um pouco desse ‘plastivício’. É um ópio produtivo que nos faz esquecer das mazelas do dia a dia.”
E assim, entre tintas, peças e histórias, o médico encontra na agitação do dia a dia momentos de descontração, criando não apenas modelos, mas também um refúgio para relaxar e aliviar o estresse da vida corrida.