Ricardo Balista GPC

Trabalhe com o que você gosta e seja mais feliz

Essa frase se encaixa perfeitamente na vida do plastimodelista Ricardo Balista, que 9 anos atrás fazia dessa prática um hobby e há 5 tem isso como sua segunda ocupação.

Durante o dia, exerce sua função como analista orçamentista, mas é à noite que encontra sua verdadeira inspiração. “Não imaginava que o plastimodelismo se tornaria uma parte tão significativa da minha vida, me levando a participar de concursos, ganhar prêmios e transformar isso numa carreira”.

Seu primeiro kit foi um F-104 Starfighter 1/48 da Revell. Hoje monto de tudo, mas tem suas preferências. “Me divirto com militaria e carros – por ser algo que tenho paixão e mais conhecimento técnico, posso fazer mais modificações -, mas o que mais gosto de montar são aviões, que foi onde comecei”.

Entre seus projetos mais desafiadores está um McLaren F1 GTR da Model Factory Hiro. “Estou nele. É um kit multimídia com peças em resina, metal e borracha, com muitos ajustes e coisas fora do lugar”.

E por falar em “fora do lugar”, sabe aquela “bagunça organizada” que só quem está à frente dela sabe do que se trata? Pois bem, é com esse bom humor que Balista descreve seu método de trabalho. “Acho que, como todo modelista que tem muito tempo de bagagem, tenho meu jeito de fazer as coisas. É difícil explicar, mas funciona para mim”.

Para precificar seus trabalhos, considera vários fatores, como tamanho, marca, dificuldade do kit, tempo e tipo de pintura (mais limpa ou mais suja), efeitos e outros.

A Italeri está entre as marcas que monta. “Escolho a marca dependendo do preço, qualidade e disponibilidade do modelo desejado”.

Durante as montagens, prefere trabalhar sozinho, ouvindo música ou podcasts e após concluir um kit, compartilha os resultados em suas redes sociais.

E haja compartilhamento, pois já montou mais de 150 modelos, sendo para ele o mais marcante um MIG-31 1/48 da AMK. “Ficou lindo”.

Balista incentiva a participação em cursos e eventos de plastimodelismo para aprimorar habilidades e se conectar com outros modelistas, principalmente os do GPC. Entre medalhas e troféus, já conquistou títulos como melhor F-5 no GPC, melhor Mig em Curitiba e melhor FAB em Curitiba, GPS em Jundiaí, GPPSD em São Paulo, GPPC em Catanduva e outras categorias.

Ganhar esses prêmios não o tira do foco. Para ele, o plastimodelismo é um aprendizado diário.  E aos iniciantes, aconselha: “Não tenha medo de errar, isso será uma constante nesse hobby. Até hoje eu erro (risos).

Pra fechar, uma dica de ouro a quer seguir carreira nessa prática fascinante: “Monte muito para você antes de montar para os outros”.